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Eduardo Vítor Rodrigues

As nossas notícias são a nossa História atual. As nossas reflexões são pensamento para um futuro melhor. A nossa gente é a nossa vida. Gaia somos todos!

Eduardo Vítor Rodrigues

As nossas notícias são a nossa História atual. As nossas reflexões são pensamento para um futuro melhor. A nossa gente é a nossa vida. Gaia somos todos!

Gaia apresenta exposição sobre a “memória dos lugares e pessoas” do concelho

Eduardo Vítor Rodrigues, 17.05.22

O município de Vila Nova de Gaia recebe esta terça-feira, 10 de maio, a exposição “Comunidade em histórias – Memória dos lugares e pessoas de Gaia”. A mostra inaugura no centro cívico do concelho, onde vai estar presente até ao dia 5 de junho.

Trata-se do resultado de uma articulação entre o Museu Ubuntu Gaia, a equipa do projeto “Meu Bairro Minha Rua” e a equipa de desenvolvimento de projetos Plano Director Municipal (PDM) participativo da Gaiurb, E.M. para dar a conhecer a história dos locais pela voz de quem os habita.

De forma a promover uma democracia participada e próxima dos cidadãos, a Câmara Municipal de Vila Nova de Gaia apostou no resgate e preservação de memórias individuais e coletivas para, a partir daí, pensar e planear a cidade.

“O Mapa de Memórias Coletivas que dá a conhecer o território e a sua evolução ao longo dos anos é o resultado da interação entre a equipa de desenvolvimento do PDM da Gaiurb e os cidadãos, que agora permite percorrer Gaia através dos tempos e na sua geografia”, descreve o município, em comunicado.

Para o presidente da autarquia, Eduardo Vítor Rodrigues, conhecer a comunidade através das suas histórias é também “um exercício de cidadania participativa, pois temos a responsabilidade de ouvir, recolher e reter o património intrínseco a cada um desses contributos”.

“Ao longo dos últimos meses, em sede de revisão do PDM, chamámos os gaienses a contribuir com o seu conhecimento alicerçado na vivência do município. É tempo, agora, de o darmos a conhecer, juntando muito do que apreendemos nos projetos Ubuntu, que tantas e tão significativas transformações têm trazido à comunidade”, salientou.

DATA: 09/05/2022

FONTE: https://viva-porto.pt/gaia-apresenta-exposicao-sobre-a-memoria-dos-lugares-e-pessoas-do-concelho/

 

 

Prorrogação do prazo de elaboração do PDM

Eduardo Vítor Rodrigues, 26.04.22

Torna-se público, nos termos do n.º 6 do artigo 76.º do Decreto-Lei n.º 80/2015 de 14 de maio, na sua atual redação, que a Câmara Municipal de Vila Nova de Gaia, em reunião pública de 21 de março de 2022, deliberou prorrogar o prazo de elaboração do procedimento de 2ª Revisão do Plano Diretor Municipal pelo período de 24 meses, contados a partir do termo do prazo inicial, estabelecido no Aviso n.º 5075/2020, publicado no Diário da República, 2.ª série, n.º 60, de 25 de março.

DATA: 21/04/2022

FONTE: https://terrasdegaia.pt/sem-categoria/prorrogacao-do-prazo-de-elaboracao-do-pdm/

 

Gaia altera PDM e novo centro tecnológico será construído entre 2023 e 2030

Eduardo Vítor Rodrigues, 01.02.22

A Câmara de Vila Nova de Gaia aprovou hoje por unanimidade a alteração do Plano Diretor Municipal (PDM) que permitirá a construção entre 2023 e 2030 de um centro tecnológico na Madalena, num investimento de 700 milhões de euros.

"É num terreno que não é do município, mas de um fundo que pertence à Caixa Geral de Depósitos, e que veio a revelar-se interessante para um grupo de investidores que aglomeram a Google, a Samsung, a IBM, e que querem instalar naquela zona um centro tecnológico que inclua uma unidade de investigação na área da Saúde, uma unidade de `startup` e `co-working`, uma pequena unidade comercial, um centro de convenções e uma zona de habitação e residência de estudantes", explicou o presidente da autarquia.

O fundo, administrado e gerido pela Caixa Gestão de Ativos Sociedade Gestora de Fundos de Investimento, apresentou uma proposta de aquisição do imóvel, onde está inserido o Parque de Campismo da Madalena, no valor de oito milhões de euros, para ali instalar um campus universitário e tecnológico.

Segundo Eduardo Vítor Rodrigues, a proposta "é particularmente interessante porque impede que o terreno seja utilizado para habitação, tal como prevê o PDM" situando-se no local onde está o parque de campismo gerido pela Orbitur.

Atualmente, o parque de campismo ocupa 20% da área total do terreno, que é de 20,8 hectares, por isso, quando o polo começar a ser construído o objetivo será criar uma zona de lazer onde se inclua aquele equipamento.

"Aprovar a alteração ao PDM", defendeu o autarca, deixa também em aberto "que o atual parque de campismo, que corresponde a uma utilização de cerca de 15% da área total, possa lá manter-se, o que não quer dizer que a Orbitur continue, porque o concurso de concessão já terminou".

Segundo Eduardo Vítor Rodrigues "são mais de 700 milhões de euros de investimento" que irão gerar "mais de 15 mil empregos", algo que definiu como "extraordinário não apenas para Gaia, como para a região".

Avançado que o contrato "ao que tudo indicada, será assinado em fevereiro", o autarca quer junto da CGD deixar claro que são estas as condições que aceitam e que "se vier outra coisa depois do PDM ser aprovado não vão aceitar porque o violará".

"Se tudo correr bem eles assinam o contrato em fevereiro e começamos logo a trabalhar nos projetos, respeitando estas condições", acrescentou.

Da parte da oposição, o vereador social-democrata Rui Rochas Pereira alertou para "riscos que têm de ser acautelados" e levantou questões como a "definição rápida de uma rede de transportes para aquela zona" e o "acautelar, no projeto, de que a zona de habitação seja a última a ser construída, evitando que haja um desvirtuar" do mesmo.

Eduardo Vítor Rodrigues respondeu para explicar que quem vai trabalhar e viver no centro tecnológico "é um tipo de público cujos hábitos de mobilidade não são tradicionais, é o público da trotinete e da bicicleta elétrica, de mochila às costas, altamente qualificados e a residir no próprio local, numa lógica de `co-working`".

O prazo definido para "o investimento são sete anos" e está previsto "que seja em 2023", decorrendo "há um ano e meio" os trabalhos de preparação e que foi "uma negociação dura", disse.

"Não temos contratos definitivos firmados, mas há contratos-promessa, um contrato-promessa feito entre o fundo e o investidor e há também de várias marcas com o próprio investidor. Nenhum investidor se iria atirar a uma coisa destas se não tivesse a montante um conjunto de suportes", assinalou o autarca socialista.

O autarca destacou ainda ser este investimento "o maior da região Norte e um dos maiores do país".

DATA: 24/01/2022

FONTE: https://www.rtp.pt/noticias/politica/gaia-altera-pdm-e-novo-centro-tecnologico-sera-construido-entre-2023-e-2030_n1379258

 

“Muita gente pode não nascer” sem políticas públicas adequadas

Eduardo Vítor Rodrigues, 22.06.21

Ciclo de Conversas Urbanas questionou três especialistas àcerca do tipo de cidade que vai ser deixada pela actual geração àqueles que ainda não nasceram

Pensar as cidades para as novas gerações é um dos grandes desafios dos actuais obreiros (políticos, arquitectos, paisagistas, cidadãos) do tecido urbano do futuro, mas o amanhã é já hoje. Por isso, urge decidir agora como vão ser os espaços que os descendentes dos nossos descendentes vão herdar, tendo em vista cidades inclusivas e integradoras das várias gerações que nelas se cruzam. Respostas há muitas, mas decisões precisam-se e foi esse o repto lançado aos convidados da terceira das dez sessões (disponíveis em podcast) que o PÚBLICO Ao Vivo dedica às cidades e o seu futuro. O tema desta conversa cruzada foi “Como se desenham cidades para quem ainda não nasceu?”.

Eduardo Vítor Rodrigues, presidente da Câmara Municipal de Vila Nova de Gaia, saiu em defesa de um conceito de cidade que atenda à actual realidade. “Se as cidades e as políticas públicas não forem devidamente desenhadas, há muita gente que poderá não nascer”, disse, lembrando os níveis “absurdos” de baixa natalidade vividos em Portugal. E alertou: “A geração dos que nascerão vai depender muito daquilo que as famílias tiverem hoje como suporte de políticas públicas”.

Instrumentos como o Plano Director Municipal (PDM) são elementos-chave de construção do território. A arquitecta Adriana Floret dá o exemplo do Porto, onde o PDM “tem uma grande preocupação com a mobilidade”. E se o pensamento está numa nova abordagem do conceito de cidade, do planeamento dos espaços, ao novo uso de edifícios, ruas e demais espaços públicos, então o caminho é pensar “na Geração Y, que não dá tanta importância ao carro e ao sítio onde moram, preferindo pensar em questões como a mobilidade e a tal cidade dos 15 minutos, em que os bens e serviços essenciais estão próximos”.

Menos optimista está Luís Pinto de Faria, arquitecto e director do curso de Arquitectura e Urbanismo da Universidade Fernando Pessoa. “Os PDM deveriam responder à pergunta deste debate: onde estamos e para onde queremos ir. As pessoas são o principal recurso das cidades, mas as cidades têm dificuldade em acolher as pessoas”, disse.

Sendo o PDM uma carta reescrita a cada dez anos, Eduardo Vítor Rodrigues defende que o diálogo com os cidadãos deve ser uma constante. Para isso, foram criadas diversas plataformas de informação, como é o caso do projecto “Meu bairro, minha rua”. O autarca acredita que “a democracia também se exercita”. “Dialogamos com as pessoas e devolvemos o que fizemos, ou não, e as pessoas dispõem-se mais a participar na discussão pública dos espaços que as rodeiam”, acrescentou.

Pensar o espaço público é uma missão de todos, mas há entraves: “Temos um processo pedagógico a fazer, porque, por vezes, as pessoas querem as esplanadas, mas não querem ficar sem o lugar de estacionamento. Temos de explicar os motivos de tomarmos determinadas medidas”, explicou o presidente da câmara gaiense.

Os convidados foram desafiados a deixar um desejo para o local onde moram. Se Adriana Floret quer “passeios mais largos e mais árvores nas ruas do Porto”, Luís Pinto de Faria apontou para a “necessidade de capacitar as pessoas, para que tenham mais meios para usufruir das cidades”. Já Eduardo Vítor Rodrigues manifestou a vontade de consolidar uma cidade “inclusiva e coesa”, em que os vários agentes “trabalhem em termos transversais em aspectos como a inclusão, o ambiente e a diminuição da pendularidade”.

DATA: 15/06/2021

FONTE: https://www.publico.pt/2021/06/15/local/noticia/gente-nao-nascer-politicas-publicas-adequadas-1966455

 

Gaienses deram uma lição “magistral” de cidadania

Eduardo Vítor Rodrigues, 29.04.21

Os gaienses deram uma lição “magistral” de cidadania em todo o ciclo de sessões participativas do processo de revisão do Plano Diretor Municipal (PDM) de Vila Nova de Gaia.

Uma mobilização superior a 1.600 participantes nas 24 sessões on-line realizadas de janeiro a abril, sessões ricas e intensas que duraram mais de duas horas, realizadas em circunstâncias particularmente difíceis do contexto de pandemia e em modo digital, é demonstrativa de que a escolha adequada do método pode produzir bons resultados em termos de interesse e de participação cívica.

O sucesso participativo resultou de três (mais um) cuidados: primeiro, a criação de uma plataforma digital que permitiu o diálogo e a escuta, garantindo que todos falavam e com tempo equivalente; segundo, a sugestão de começar as conversas pelas memórias coletivas e afetivas para permitir construir uma narrativa comum para o diagnóstico e recomendações; terceiro, o registo dos contributos num quadro visível a todos (ferramenta miro) e convidar um cidadão como porta-voz da reunião paralela na sessão final. O mais um foi o de devolver aos cidadãos um resumo da sessão e um mapa ilustrado de memórias.

De facto, os gaienses deram uma lição magistral de cidadania, não pela elevada participação, ainda que uma média de 50 participantes por reunião digital seja absolutamente notável, mas pelo emocionante conjunto de memórias afetivas partilhado, o assertivo retrato da realidade produzido (muito alinhado com o diagnóstico da equipa técnica do PDM) e o desafiante conjunto de sugestões para o futuro recomendado.

Este valioso contributo vai para além da elaboração do PDM. Trata-se de um exercício de empatia e de ativação da comunidade para a ação coletiva cujo valor, nestes momentos de dificuldade, é incomensurável e será, certamente, mobilizado para as novas etapas do trabalho, como referiram várias vezes, ao longo deste processo, o presidente e o vice-presidente da Câmara, Eduardo Vítor Rodrigues e Patrocínio Azevedo, respectivamente.

Na verdade, o grande envolvimento da população correspondeu ao desafio lançado pela Gaiurb e pela Câmara Municipal: «Vamos planear Gaia juntos?», enriquecendo o debate e o rol de soluções destinadas a (re)desenhar, segundo o presidente da administração da Gaiurb, António Miguel Castro, um plano de desenvolvimento de uma cidade que pretende ser mais amiga das pessoas.

Esta iniciativa contou com o apoio do Laboratório de Planeamento e Políticas Públicas da Universidade de Aveiro. A Gaiurb e a Câmara Municipal de Vila Nova de Gaia agradecem o envolvimento dos gaienses na difícil tarefa de avaliar/refletir o presente para melhorar e construir o futuro, até porque esse tempo ainda o podemos escrever e com participação de todos será muito mais inclusivo e sustentável. Continuem a acompanhar e a participar no Plano Diretor Municipal aqui.

DATA: 22/04/2021

FONTE: http://smart-cities.pt/smn/conclusao-sessao-participativas-pdm-2204/

 

Câmara de Gaia inicia discussão do PDM que "revolucionará" concelho em 10 anos

Eduardo Vítor Rodrigues, 19.01.21

Vila Nova de Gaia, Porto, 14 jan 2021 (Lusa) -- A câmara de Vila Nova de Gaia inicia sexta-feira as sessões de discussão do Plano Diretor Municipal (PDM), um plano que vai na "terceira geração" e que o presidente da autarquia acredita que "revolucionará" o concelho em 10 anos.

"Há uma mudança quase conceptual de um PDM, cujo 'D' é de 'diretor' para um 'D' de 'desenvolvimento'. A ideia é discutir coisas um bocadinho mais alargadas, seja no contexto de freguesia ou concelhio, do que aquilo que é tradicionalmente o ordenamento do território ou o zonamento das construções", descreveu, à agência Lusa, Eduardo Vítor Rodrigues.

O autarca apontou que "ultrapassada a fase de discutir se um terreno pode ou não ter capacidade construtiva", uma vez que em causa está a "terceira geração do PDM", chega agora a "fase de discussão de um modelo estratégico de desenvolvimento".

"E sim, nesse ponto de vista, estamos a falar de [um concelho de] Vila Nova de Gaia completamente diferente", apontou Eduardo Vítor Rodrigues, referindo que o debate que se inicia sexta-feira pretende responder à pergunta "o que pretendemos para os próximos 10 anos como estratégia de desenvolvimento?".

Assim, o processo participado de revisão do PDM de Vila Nova de Gaia, distrito do Porto, vai entrar sexta-feira na fase de sessões participativas, as quais serão em formato 'online' devido às contingências da pandemia da covid-19.

A primeira de 24 sessões participativas será às 21 horas e vai dedicar-se à freguesia de Arcozelo, seguindo-se, ainda este mês, Avintes (20 de janeiro), Canelas (22), Canidelo (27) e Crestuma (29).

A iniciativa "Vamos planear Gaia juntos" segue em fevereiro para Grijó (dia 03), Gulpilhares (05), Leves (10), Madalena (12), Mafamude (17), Olival (19), Oliveira do Douro (24) e Pedroso (26).

Já as sessões em Perosinho e Sandim decorrem em março, nos dias 03 e 05, respetivamente, seguindo-se Santa Marinha (10), São Félix da Marinha (12), São Pedro da Afurada (17), Seixezelo (19), Sermonde (24), Serzedo (26) e Valadares (31).

Em abril é a vez de Vilar de Andorinho (dia 07) e Vilar do Paraíso (09).

Os interessados em participar devem inscrever-se através do portal na Gaiurb, empresa municipal responsável pelo processo de revisão deste instrumento de gestão territorial.

"Juntaremos a abordagem especifica às realidades da freguesia em questão, mas ao mesmo tempo vamos discutir o contexto de alguns investimentos sociais, rodoviários, infraestruturas numa lógica concelhia. A área de abrangência de um lar de idosos não é apenas para uma freguesia, nem uma nova via de ligação", exemplificou Eduardo Vítor Rodrigues.

À Lusa, o autarca frisou que o que se pretende é "gerar uma discussão sobre equipamentos e infraestruturas suprafreguesia", a qual era temas "fundamentais" como o zonamento de zonas industriais ou de plataformas logísticas, bem como as redes municipais de equipamentos culturais ou sociais.

"Temos uma grande oportunidade de fazer um plano de desenvolvimento a 10 anos com a participação das pessoas e sem tomar as decisões a partir dos técnicos ou dos autarcas concelhios", referiu.

Para as sessões, além dos interessados inscritos, serão convidados representantes da junta de freguesia, da paróquia e das associações locais, bem como alguns representantes de atividades económicas comerciais e industriais de base local.

Eduardo Vítor Rodrigues sublinhou que "a componente de cidadania não acaba na sessão" uma vez que esta fica "gravada e continua disponível 'online' e as pessoas terão 30 dias para fazer os seus contributos pelos mais diversos canais".

"Mas claro que há coisas que já estão absolutamente seguras. As zonas de serviço de transporte público em modelo metrobus ou o alargamento da Linha Amarela [Santo Ovídio -- Hospital de São João] ou a segunda linha de Gaia estão absolutamente materializadas no PDM. Há assuntos completamente consolidados porque dizem respeito a contratualização que está completamente feita com o município", frisou o autarca.

Eduardo Vítor Rodrigues, que resumiu esta iniciativa no objetivo de "perspetivar o concelho não como um somatório de freguesias, mas como uma rede integrada de serviços públicos e sociais aperfeiçoada", estima que o novo PDM de Gaia esteja entre em vigor no final deste ano.

DATA: 14/01/2021

FONTE: http://portocanal.sapo.pt/noticia/249956

 

Plano Diretor Municipal de Gaia vai até às freguesias e todos podem ajudar na revisão

Eduardo Vítor Rodrigues, 19.01.21

O Plano Diretor Municipal de Gaia (PDM) pretende desafiar todos os Munícipes a planear o território e o concelho de forma participada e coletiva, contribuindo de forma transparente e direta no processo de revisão em curso.

O Plano Diretor Municipal de Gaia, um instrumento legal fundamental na gestão do território municipal, está a ser revisto e todos os cidadãos podem contribuir para o processo através da participação em sessões digitais que estão a ser planeadas em todas as freguesias.

Durante os meses de janeiro a abril serão realizadas 24 sessões participativas, em formato digital, em todas as freguesias do concelho, com o objetivo de ser elaborado um diagnóstico partilhado e de serem feitas recomendações sobre o território municipal.

A iniciativa que tem como mote «Vamos Planear Gaia Juntos», procura aproximar os cidadãos do planeamento do território e conta com o apoio da Universidade de Aveiro para o seu desenvolvimento.

“O Plano Diretor Municipal de Gaia (PDM) pretende desafiar todos os Munícipes a planear o território e o concelho de forma participada e coletiva, contribuindo de forma transparente e direta no processo de revisão em curso”.

Todos os cidadãos podem participar na sessão da sua freguesia e, para isso, basta que preencham o formulário disponível no seguinte link: https://www.gaiurb.pt/pages/1092.

Serão também distribuídos postais de diagnóstico, através das caixas de correio, das escolas do concelho, onde os habitantes poderão falar “das suas memórias afetivas da freguesia e do concelho, identificando os aspetos positivos e as oportunidades de melhoria que reconheça”.

Datas das primeiras sessões:

15 de janeiro- Arcozelo

20 de janeiro- Avintes

22 de janeiro – Canelas

27 de janeiro – Canidelo

29 de janeiro – Crestuma

3 de fevereiro – Grijó

5 de fevereiro – Gulpilhares

10 de fevereiro – Lever

12 de fevereiro – Madalena

DATA: 12/01/2021

FONTE: https://mundoatual.pt/plano-diretor-municipal-de-gaia-vai-ate-as-freguesias-e-todos-podem-ajudar-na-revisao/

 

Nova linha de metro de Gaia está contemplada no PDM

Eduardo Vítor Rodrigues, 30.09.20

Em causa está a linha Santo Ovídio-Devesas-Campo Alegre, conhecida como “segunda linha de Gaia”

A chamada "segunda linha de metro de Gaia", que obrigará à construção de uma ponte obre o Douro, está contemplada no Plano Diretor Municipal de Vila Nova de Gaia, que está em revisão, garantiu esta terça-feira o presidente da câmara.

Em declarações à agência Lusa, Eduardo Vítor Rodrigues apontou que "será preciso resolver alguns pormenores de capacidades construtivas em zonas que vão ficar como zonas de proteção do metro", mas recordou que a linha "é já conhecida e uma proposta que vinha do passado".

"Os estudos de procura [da Metro do Porto] são muito claros quanto a esta necessidade, mas não havia dinheiro [para avançar nesta leva que inclui a Linha Rosa, e a extensão da Amarela, entre Santo Ovídeo e Vila D'Este], mas esta é uma linha que servirá brutalmente Gaia e concelhos a sul, como Espinho ou Ovar, bem como os interesses do Porto", disse o autarca.

Em causa está a linha Santo Ovídio-Devesas-Campo Alegre, conhecida como "segunda linha de Gaia".

O ministro do Ambiente disse esta terça-feira à Lusa que o Governo vai lançar "o mais rapidamente possível" um concurso de ideias para uma nova ponte sobre o rio Douro, ligando o Porto e Vila Nova de Gaia, que servirá o metro.

A novidade foi avançada no domingo, por Matos Fernandes que, em entrevista ao Jornal de Notícias, anunciou que o Governo prevê lançar em 2021 um "grande concurso público internacional" para a construção de uma nova linha de metro entre a Casa da Música, no Porto, e Santo Ovídeo, em Vila Nova de Gaia.

"Objetivamente sobre essa linha, até ao final do ano, não há decisão nenhuma. A decisão que o Governo tomou é a de avançar com a ponte que é algo que demorará bem mais tempo. No fundo trata-se de uma antecipação de uma infraestrutura, a ponte, que venha a viabilizar a linha das Devesas", disse Eduardo Vítor Rodrigues à Lusa.

Aplaudindo a iniciativa do Governo, sobre a qual disse já ter conhecimento prévio, o autarca de Gaia, que é também presidente da Área Metropolitana do Porto (AMP), salvaguardou que disse ao ministro do Ambiente que "quer garantir condições para até final do ano ou início do próximo anunciar todas as restantes linhas necessárias" ao Grande Porto.

"Não podemos viver num país em que Lisboa se faz tudo e no resto do país se fazem opções", frisou Eduardo Vítor Rodrigues.

Quanto ao desenho da nova linha de Gaia, o autarca descreveu que a ponte sobre o rio Douro vai desembocar, do lado sul, sobre a VL8, uma via que está no enfiamento do Arrábida Shopping.

Já no centro da cidade, a nova linha fará a ligação da estação de comboio das Devesas à estação de metro de Santo Ovídio, onde atualmente passa a Linha Amarela que, no lado oposto, termina no Hospital de São João, no Porto.

"O que é fundamental numa linha de metro, cada vez mais, é ter interface com alguma coisa nem que seja com um parque de estacionamento. Neste caso é com uma estação de comboios. Já o troço das Devesas a Santo Ovídeo surge porque toda a gente já percebeu que a Linha Amarela está neste momento em rutura e ainda não tem a sobrecarga de Vila D'Este, onde estão 16.000 pessoas, e do hospital como virá a ter", descreveu o autarca.

Das Devesas, a nova linha passará pela zona da Misericórdia de Vila Nova de Gaia e do GaiaHotel para chegar a Santo Ovídio.

Eduardo Vítor Rodrigues acredita que esta linha é "fundamental" para Gaia, bem como para freguesias e concelhos a sul, mas sublinhou também o interesse do Porto.

"Os técnicos estudaram uma maneira das pessoas poderem dividir-se entre as que vão para a Baixa [do Porto] e as que vão para a zona da Boavista e Campo Alegre (...). É do interesse do Porto não ter toda a gente a debitar à [estação da] Trindade", descreveu.

Já para no que diz respeito ao lado sul, o autarca exemplificou: "Atualmente quem vem de sul, o que faz é chegar a General Torres, subir a Avenida da República, apanhar metro até à Trindade e lá passa para as várias zonas do Porto: Boavista, Casa da Música. Assim terá uma ligação direta comboio/metro pelas Devesas".

O autarca admite que a obra será "de fundo", mas adivinha-a "barata", tendo, no entanto, o "problema que é estar a ser feita no meio da estrutura urbana já consolidada".

"Há espaço, embora uma pequena zona terá de ser em túnel e, em alguns casos, o Município terá de assumir a substituição de zona rodoviária por zona de metro", concluiu o presidente da câmara sem "poder ainda" adiantar valores ou prazos por se tratar de algo em fase de "estudo prévio".

DATA: 28/09/2020

FONTE: https://expresso.pt/sociedade/2020-09-28-Nova-linha-de-metro-de-Gaia-esta-contemplada-no-PDM

 

Câmara de Gaia quer reformular parte norte do Nó de Santo Ovídio por 2,65ME

Eduardo Vítor Rodrigues, 09.09.20

A Câmara de Gaia quer reformular a parte norte do Nó de Santo Ovídio por 2,65 milhões de euros para cumprir o objetivo estratégico de estender o centro da cidade para sul e facilitar o acesso à orla marítima.

De acordo com a documentação a que a Lusa teve hoje acesso e que vai ser discutida na reunião do executivo de segunda-feira, a autarquia decidiu aproveitar as intervenções previstas para a zona de Santo Ovídio, nomeadamente a construção da extensão da linha de Metro para Vila d’Este e o alargamento da autoestrada, para proceder à reformulação do projeto do atual Nó de Santo Ovídio, classificado no Plano Diretor Municipal (PDM) como um eixo estruturante.

O projeto em causa, adianta o município, visa a remodelação da metade norte do Nó de Santo Ovídio, bem como a substituição da ligação provisória entre a rotunda Sul e a Rua de Laborim, pelo denominado Ramo E, início da futura avenida que se desenvolverá até ao mar.

A autarquia explica que o objetivo estratégico de estender o centro da cidade para sul e de tornar o acesso à orla marítima mais fácil e rápido tem, contudo, como principal obstáculo a barreira formada pela autoestrada do Norte (A1).

Construído há cerca de 50 anos, o Nó de Santo Ovídio mantém-se inalterado desde que foi executado o primeiro troço da autoestrada do Norte, associado à construção da Ponte da Arrábida.

Segundo o município, numa convergência de interesses entre a câmara – que pretendia a remodelação do Nó de Santo Ovídio – e a Brisa – a criação de um desvio fundamental para a obra de alargamento da autoestrada -, foi possível avançar com a reformulação da metade sul do nó, obra que foi executa pela concessionária.

No documento a discussão refere-se ainda que o trabalho a executar causará perturbações acentuadas na circulação ao longo desta artéria, com elevado volume de tráfego, tendo sido estudado o faseamento da obra em oito fases, por forma a evitar o corte da via e permitir a mobilidade e facilitar as saídas e entrada na A1.

A ser aprovado, o concurso público para a reformulação da parte Norte do Nó de Santo Ovídio terá como preço base 2,5 milhões de euros mais IVA, perfazendo um total de 2,65 milhões de euros, a repartir pelos anos de 2021 (2,3 milhões) e 2022 (200 mil euros).

As propostas devem ser apresentadas no prazo de 45 dias, após a publicação do procedimento em Diário da República, sendo que o prazo de execução da empreitada é de 15 meses.

DATA: 04/09/2020

FONTE: https://www.recordfm.pt/camara-de-gaia-quer-reformular-parte-norte-do-no-de-santo-ovidio-por-265me/

 

Gaia acelera nos fundos comunitários

Eduardo Vítor Rodrigues, 07.09.20

Os transportes são a prioridade no próximo ciclo de fundos europeus. Na hora de atrair investimento, Gaia concilia “escala e centralidade”, frisa Eduardo Vítor Rodrigues.

Gaia orgulha-se de ser um dos concelhos da Área Metropolitana do Porto (AMP) que melhor aproveitou os fundos do QREN 2007-2013. E não quer ficar atrás no atual ciclo de fundos europeus (2014-2020).

Eduardo Vítor Rodrigues assegura: "não há nenhum eixo das prioridades de intervenção (PI) a que não tenhamos concorrido". Assim como "não há nenhuma candidatura que tenhamos deixado de assinar por ausência de comparticipação nacional".

A um ano do fim do período de programação do Portugal 2020, o autarca tem contas feitas: "já temos 25 milhões de euros de projetos candidatados e aprovados". E não há muita margem de manobra: "2020 não vai ser um ano de grandes candidaturas . Vai ser de execução" e de "gestão do ‘overbooking’" a nível dos fundos comunitários.

Para 2021-2027, tudo tem de ser diferente. E, "quer enquanto Câmara de Gaia, quer enquanto Área Metropolitana do Porto [AMP], o que está estabilizado entre todos é que o novo quadro comunitário de apoio (QCA) deve assumir os transportes como prioridade". Com tudo o que lhes está implícito: infraestrutura, rede e equipamentos. E não esquecendo "o cumprimento das metas que assinámos no Acordo de Paris" quanto à descarbonização.

Depois, é preciso "flexibilidade" por parte do QCA 2021-2027. "O país tem de ter respostas diversificadas para problemas diversificados", sublinha Eduardo Vítor Rodrigues, lembrando que se nas áreas metropolitanas os transportes são "prioridade absoluta", no interior pode haver "outros eixos prioritários". E "o QCA tem de ser suficientemente flexível para acomodar as disparidades, diversidades e prioridades regionais".

De outra forma, diz, e "por muito que se façam programazinhos de ajuda ao interior", "o país vai continuar em desigualdades.

"Escala conciliada com a centralidade"

Gaia é o terceiro maior concelho do país. Beneficia de "um território enormíssimo, quase cinco vezes a área do Porto", e acolhe, desde ‘call centers’ (Altran e Teleperformance empregam, respetivamente, 500 e 300 colaboradores), a empresas de setores industriais relevantes. Entre eles o vidreiro, o automóvel (só a Salvador Caetano dá emprego a 2.300 pessoas no concelho), os componentes eletrónicos, a agricultura e a indústria agroalimentar, o vinho do Porto, a hotelaria ou o enoturismo.

Eduardo Vítor Rodrigues nem hesita: "quando ‘vendemos’ a marca Gaia a investidores, nacionais ou estrangeiros, é claramente pela escala conciliada com a centralidade". Isso é "o que tem permitido que muita gente nos procure, porque observa as dinâmicas sociais - e políticas e económicas - entre Gaia e o Porto, ou seja, uma relação entre duas cidades que, do ponto de vista funcional, se têm articulado muito". Nos transportes, nas atividades de lazer ou nos grandes eventos.

"As pessoas percebem que não há fratura na passagem do rio", frisa o edil. Quase como uma cidade só, Porto e Gaia? "Sim. Do ponto de vista de quem nos visita, isso é inquestionável", assume o autarca. Até porque "as caves estão do lado de Gaia e são vistas como do vinho do Porto".

Não há dúvidas: a Gaia interessa, "não tanto ter complexos relativamente a essas questões, mas contribuir o melhor que pode e sabe para que a região cresça".

PDM revisto no verão de 2020

Ainda assim, há constrangimentos. Desde logo, o financeiro. "Só no último ano é que eu consegui ter um conjunto de instrumentos financeiros que não tinha antes, porque o município estava basicamente a tentar voltar a respirar". O autarca fala de "dois tipos de instrumentos", mas, desde logo, "um, mais proativo, que é nós envolvermo-nos no processo, financeiramente, através da infraestruturação do território e desonerar os investidores desse processo".

Para isso, diz Eduardo Vítor Rodrigues, "é preciso ter recursos e nós, na verdade, andávamos a tratar do urgente não do importante. A certa altura era mesmo gestão de tesouraria. E só no último ano é que Gaia conseguiu instrumentos financeiros para se libertar".

Em suma, "antes, a autarquia de Gaia estava "basicamente a tentar voltar a respirar".

O Executivo aposta agora numa "política agressiva do ponto de vista fiscal", como a isenção total de derrama durante três anos, desde que com criação de emprego de base local.

Não sendo um fator decisivo para que uma empresa se localize, "são sempre fatores de… ponderação", diz o autarca. E é "um carinho para com quem nos visita", até porque há "uma competição forte entre municípios como Gaia, Matosinhos e mesmo a Maia".

É por isso que também o PDM, cuja revisão estará concluída "no verão do próximo ano", há de fazer ainda mais a diferença. E ser "fator de crescimento económico".

Em curso está "um mapeamento de potenciais novas zonas industriais". Esse cadastro "é muito importante para que quem nos procura possa ter um portefólio".

DATA: 27/11/2019

FONTE: https://www.jornaldenegocios.pt/negocios-iniciativas/negocios-e-portugal/vila-nova-de-gaia/detalhe/gaia-acelera-nos-fundos-comunitarios